Então vamos ler um pouco do que se trata.
aleitamento materno exclusivo (AME) até os seis meses de vida é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O leite materno promove crescimento e nutrição adequados além de proteção contra doenças e infecções e acima de tudo favorece o vínculo entre mãe e filho. A introdução de outros tipos de leite na alimentação dos lactentes é feita cada vez mais precocemente, desde a descoberta da pasteurização e do leite em pó, principalmente do leite de vaca, levando o lactente a ter contato com o primeiro antígeno alimentar, tornando-o principal alimento envolvido na alergia alimentar.
A alergia às proteínas do leite de vaca desenvolve-se principalmente nos três primeiros anos de vida, fase a qual a criança mais necessita de nutrientes e cálcio presentes no leite de vaca, sendo sua exclusão comprometedora para uma alimentação saudável. Para os lactentes se torna ainda mais difícil à substituição total deste leite devido os alimentos serem administrados em mamadeiras.
Durante a dieta de exclusão, preconiza-se a continuidade do aleitamento materno sendo necessária a retirada das proteínas do leite da dieta materna. Entretanto na impossibilidade do aleitamento materno são indicadas fórmulas específicas livres de proteínas do leite.
A alergia a proteínas do leite de vaca e a intolerância a lactose são frequentemente confundidas, gerando condutas terapêuticas equivocadas. No caso da alergia é adotada a terapêutica da exclusão total dos alimentos que possuem proteínas do leite de vaca, já na intolerância a lactose, o foco principal não é a proteína e sim o carboidrato: a lactose, sendo necessária a quantificação de lactose que o individuo pode ingerir sem apresentar sintomatologia, não sendo então necessária a exclusão total do leite e seus derivados.
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